Desde muito ouvimos falar do povo egípcio, principalmente na Bíblia. Lá são enfatizados no antigo testamento, em histórias como a de José, que foi vendido por seus irmãos, e na de Moisés em que há a libertação do povo israelita. Bom, mas isso não vem muito ao caso. Quem nunca ouviu falar das pirâmides egípcias, ou de suas múmias? De seus tesouros escondidos? De suas maldições? Realmente é um povo muito interessante de se estudar e vendo por alguns de seus legados para a humanidade (possuem muitos), percebemos que são um povo de grande inteligência. Mas daí você pode se perguntar: e o que tem a ver todo esse papo de medicina com os egípcios? Tudo a ver, lhe respondo. Ora, esse povo contribuiu bastante para o avanço da medicina e certos fatos serão agora citados.
Os egípcios já usavam a romã, que é rica em importantes antioxidantes e em vitamina C. Pode-se citar também o excremento de crocodilo que matava células uterinas o que contribuia para a não-gravidez. No egito, eram desenvolvidas atividades cirurgicas, como a circuncisão, a castração, a excisão de cataratas oculares, prótese dentária e até cesariana. Seu diagnóstico era baseado na sintomatologia, ou seja, era aplicada a terapia após identificada a enfermidade. Interessante é também saber o conhecimento profundo que tinham de botânica e de ervas especiais usadas nos tratamentos. Os egipcios também já utilizavam um antigo tipo de bisturi, lâminas de bronze com cabo em marfim e ébano, unguentos e ligaduras(só pra citar alguns instrumentos).Era também visto a utilização de anestesia no método "a frio".
Mesmo sendo um povo que apresentava uma forte ligação entre a medicina e a religião, e que conectava a doença a possessão de um demônio, o povo egípcio transmitiu alguns conhecimentos importantes e ajudou bastante no desenvolvimento da medicina. Desenvolvimento este que culminou na medicina moderna.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
